O PDT enfrenta uma nova ameaça de esvaziamento no Ceará. A ala liderada por Ciro Gomes se prepara para deixar a sigla, iniciando com a saída do ex-prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio, que deve se filiar ao União Brasil em junho.
O movimento sinaliza um rompimento definitivo do grupo com o partido. Ciro e seus aliados têm se aproximado da oposição ao governador Elmano de Freitas (PT) e ao presidente Lula, alinhando-se a partidos como PL e União Brasil.
Na semana passada, Ciro chegou a declarar apoio ao bolsonarista Alcides Fernandes (PL) para o Senado, e à candidatura de Roberto Cláudio ao governo do Ceará, numa chapa que pode incluir o ex-adversário Capitão Wagner.
Articulações para as eleições de 2026
Enquanto as articulações avançam no Ceará, a bancada federal do PDT se reuniu em Brasília e decidiu manter posição de independência em relação ao governo Lula, rejeitando o apelo de Ciro por uma postura de oposição formal. O cacique planeja ser candidato à presidência em 2026.
De acordo com o jornal O Globo, Ciro já recebeu convites do União Brasil e do PSDB, partido pelo qual já foi filiado nos anos 1990. No entanto, impasses regionais, como o comando do Podemos no Ceará, ainda dificultam sua decisão.
Por: Henrique Brinco, do site: Bnews
